TREMENDO DE AMOR...

Encostei-me à sua janela, não lhe encontrei...

Noites custam a passar quando não lhe vejo.

Não ouvi respostas quando chamei por ti...

Fui até a lua,

Era quase um verão...

Chamei-lhe novamente...

Procurei-lhe atrás dos livros,

Dos poemas tão queridos.

Fiquei do seu lado algumas horas,

Tantas horas...

Todas as noites, quando a cidade adormece,

Me acordo por ser silenciosa de mais.

E vou buscar pedaços do que fomos, do que lemos e trocamos.

Acaricio seus cabelos entre os meus dedos

E beijo sua testa sem fim.

Deixo-me cair sobre os seus braços

Para que me leves contigo...

Só nós dois,

De mãos dadas,

E tremendo de amor.

MIRAH
Enviado por MIRAH em 24/02/2009
Reeditado em 24/02/2009
Código do texto: T1455284