UM DIA QUEM SABE...
Essas estrofes,
Esses versos,
Essas rimas...
Ah esse amor!
A onde ele está?
Será que nunca sairá do papel?
Será que nunca deixará de existir somente em minhas poesias?
Será que nunca sentirei ele, sobre o qual tanto escrevo?
Sim...
Eu escrevo com amor,
Mas sem amar.
Coloco minha alma no papel,
Escrevo de forma sentimental ...
Mas...
Nada mais...
São apenas sentimentos que sonho em sentir.
É tudo mais ou menos
Como disse Fernando Pessoa:
"O poeta é fingidor!"
Sim...
Há mentira em meus versos!
Eles são uma pura ilusão.
São rimas de amores que não vivi,
Expressões de sentimentos que nunca senti.
E quando sentirei?
Quem sabe?
Um dia talvez
Eu amarei dessa forma intensa.
Amarei como poeta!
E sentirei na pele tudo que eu escrevo!
É...
UM DIA QUEM SABE...