Minha canção de amor
Não serei teu carrasco, não te ferirei
Com espinhos de rosas, adagas afiadas,
Teu fôlego adocicado das vinhas abandonadas
Não jogarei pedras sobre nossa alcova silenciosa
Cantarei tua saudade em lindas alvoradas
Suspirarei sobre as montanhas, doce amada
Incrustarei sobre meu peito tua lagrimas,
Nossa valsa cantada, as nuance matizadas
O frio da manha sorvendo a tarde rosada
Mesmo que teus olhos em fogo de ciúmes
Não escute meus queixumes apaixonados
Ou a seda que desliza sobre teu corpo enamorado
Perdoe-me, se, já longe o horizonte vermelho me tragar
Dando meu ultimo adeus sobre a brisa que te procura,
Eu não te encontrar, vestida em linda e pura brancura