Os sóis da minha vida
A lua é plena em si
As fases dela, indestrutíveis!
Os seus dias, diferentes, notáveis!
A lua conhece dois sóis:
Um é a Fé, onde jamais...
Deve morrer dentro dela
É a luz linda refletida nela
O outro sol é a alma gêmea dela
Que ela tanto espera e deseja
Ó sol! Cadê você, além daquele!
Para completar de vez, a vida dela!
(Simone Bernardes)
Quem mata a poesia?
E ninguém consegue matar a poesia
Porque o dia que ela morrer
Pode estar certo, que também morri
Eu sou poesia viva
Desde nascida
Ela é minha Arte merecida!
Eu procuro um amor!
Que me ame tanto
Quanto, as poesias
No sorriso e no pranto!
Um amor fora das poesias
Um amor, dentro das poesias
Porque serei para ele, a própria poesia do dia!
O arco-íris; a lua, de cada dia!
(Simone Bernardes)
Lua Crua
Eu sou a lua crua
Que derrama lágrimas
Em dia de melancolia
Eu sou a lua crua
Tenho o brilho dentro de mim
É o sol que vem e me traz a cura
Trazendo brilho aos meus olhos
Iluminando meus dias
Acrescentando esperanças e alegrias!
Eu necessito do sol
Como a abelha – do mel
Como o mar – da Terra
Ah, como preciso do sol!
Ele sempre enxuga minhas lágrimas
Traz amor às minhas casuais lástimas
Traz forças ao içar das minhas asas
(Simone Bernardes)