ECOS SUBLIMINARES…

O meu Amor

Há-de atingir o teu radar

Sem dares por isso

Sob a forma de

Ecos subliminares…

E quando a noite por fim chegou

A espera acabou

Saindo da galeria sensitiva

Onde me tinha escondido para respirar

De onde escapei

Sem eu mesmo dar por isso

Para mergulhar nos teus braços

Para estar contigo

Ouvindo lá fora o piar de um mocho

E não o canto da cotovia

Pois o nosso Amor devia ser vivido de noite

E nunca de dia

Pois de dia

Tenho essa incapacidade gritante

De não me conseguir exprimir

Sendo os caminhos do teu corpo

E a via da tua alma

Por onde devia seguir

Resgatando palavras

Mas sobretudo gestos

Gestos de imenso afecto

À caixa de Pandora

Em que transformei o meu ser

Sendo que depois aberta

Mistérios novos

E novas realidades

Iríamos aprender

Porque Tu e Eu

Vamos estar no mesmo lugar

Decifrando os meus

Ecos subliminares…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 23/02/2009
Código do texto: T1453663
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