Contemplação

Louva-me a vida e a vida eu louvo

e algumas coisas que fui inda serei.

Amo-te como a ninguém nunca amei

e é por isso que a vida é-me tão doce.

Do céu nenhuma estrela eu retiro,

para vê-las à noite esparramadas em brilhos,

olhadas pelo céu que mora em minh’alma,

admiradamente admirando-as em tantas noites vistas.

Sinto-me o anjo de minhas asas alegres.

O céu diverte e para tudo me serve

como se eu pudesse ser um outro céu também querido.

Este poema louva o céu, a noite e o dia,

vive em mim tecendo tantas alegrias

que mais alegre ainda ponho-me a redesenhá-lo.