Silêncios seus, em mim
É a sua vida que eu quero bordar na minha
Como se eu fosse o pano e você fosse à linha
(Gilberto Gil)
Dos silêncios que produzem colisões
Da mudez que produz alterações
Da mão que fere sem bater
Da boca que come sem morder
Do beijo sem gosto e sem prazer
Do abraço sem afeto e por laser
Do gesto mecânico do ser
Que é seu por opção e não dos outros.