Deflagrando a Timidez
 
No abrigo de seu corpo
O olho mágico do umbigo
Na cadeira de madeira
Pensas na dor e na paz
 
Flexível prelúdio da alma
As cordas nos punhos
A liberdade a sua espera
Quem ousaria desatar?
 
Pureza feminina a cruzar
Os oceanos, gota de suor
O respeito é merecedor
Entendê-las vale à pena
 
Sem timidez nos toques
De tão mágicos esculpe
O sofrer a faz crescer
As ondas a maré do prazer
 
Os cabelos que ao vento
Uma caixinha de surpresa
Conquiste-as todos os dias
E se afogue no mar sem fim.
Edwaldo Mendes Filho
Enviado por Edwaldo Mendes Filho em 22/02/2009
Reeditado em 22/02/2009
Código do texto: T1452177
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