Minha busca...
Minha busca...
Sou Poeta, sou Amante
De coração frágil, Alma andante...
Em busca do Amor!...
Encontrar? não sei...
Em minhas poesias me entreguei
Rabiscando traços em flor.
Em cada palavra um instrumento
Sinto reproduzir o sentimento...
Que chegas sem pudor.
De um ser que tenha vida...
Que não sejas apenas chama erguida...
Sem Alma nem dor.
Mas que tenhas fogo ardente,
Corpo altivo e bem florente
De vivo fulgor.
Em meu mar de linhas tortas
Envergo-me em paixão, abrindo as portas
Como a vara o pescador.
O que escrevo em pensamento
Alivia as tempestades e o tormento
Das rajadas no furor...
Que me consomes desta distância
De ver perdida a constância
Com tanto rigor.
No coração não perco a esperança
Em meu versejar a confiança...
Em busca do Amor!...
(Dolandmay)