Gozo
Naquele momento sublime
Todo ser vivo é dengoso
Diferes da madeira dura
Parceira fiel do verniz
Sempre tão rígida e inerte
Tu és tênue vara de vime
Que se dobra , seca ou verde
N´um ambiente feliz
E se transforma em gozo
Na senda da caça à altura
Não se incorre em crime
Silva um galho indecoroso
A vara de vime muda o matiz
E tua alma de êxtase se veste