A MUSA DAS VENERAÇÕES

Nem mesmo sei por onde começar a decantar teus atributos

Se falo de teu hálito ou de teu vulto, se me embrenho de vez em tua incandescência

Difícil é conter tamanha efervescência de meu paladar pelos teus frutos

Elogios são mínimos e injustos perante o gigantismo de tua essência!

Duvido que tu sejas toda humana, não posso acreditar que és mulher

Se o cerne do exagero me convier, somente a ele eu poderia recorrer

Para tentar compreender a plenitude do espanto que me é

Tecer o que puder das linhas expressivas de teu ser!

Milagre da paixão, pedaço infinito das eternas magnitudes

Brisa que alivia ondas rudes, vento que arrasa as estruturas

A mais encantadora dentre todas as criaturas, a forma física das virtudes

Fonte de irrebatáveis saúdes, doença crônica das doces loucuras!

Uma estrela inconformada com o céu e que pintou de azul o meu viver

O incêndio do prazer trajou a pele desse encanto feminino

O capricho do Artífice Divino, que a fez para o Seu próprio enaltecer

A cena mais sublime dente tudo que se vê e que me faz desfalecer no afago de seu ninho!

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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 21/02/2009
Reeditado em 14/01/2013
Código do texto: T1451389
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