VEM!
Vem!
Quero-te fora dos meus sonhos devassos,
porque quando deles acordo, sinais do amor,
no meu corpo, eu não vejo
estampados.
Vem!
Pula dos meus sonhos e cai no meu regaço...
Vamos trocar os oníricos silêncios
pelos roucos arquejos
dos apaixonados.
Vem!
Quero embaralhamento de pernas e braços;
corpos que se confundem e se cruzam;
nós, famintos de beijos
e pecados.
Vem!
Sai dos meus sonhos e compartilha meu espaço...
Vamos abrir as portas das nossas fantasias
e liberar todos os desejos
represados.
Vem!
Quero fazer aqui o que nos sonhos faço!