Um poema de amor
bela dama!, meus poemas
Estão trancafiados, são agora
Morada dos corvos na noite
Mortalha de um peregrino
Depois de tantos naufrágios
Rogo-te que sangre meu coração
Ate a tinta manchar-se de lagrimas
Lagrimas sobre os cantos alem mar
Será que podeis amar um tolo?
Que morre todos os dias em tuas mãos
Cuja adaga já riste fere os pomares na doce paz da noite?
Devo procurar-vos entre os arbustos
Onde as sombras moram suaves,
Molhadas de serenos, onde o rio nos separa,
Mesmo assim, eu te acompanho ate a eternidade
Alem da poesia