Há um dia...
Há um dia em que as lágrimas tristes param de rolar
E o olhar triste, luminoso se faz...
Há um dia que se ouve música de festa,
Suave... Alegremente,
O coração se abre
Para todas as canções de Amor...
- E nada mais importa...
Há um dia em que os versos tristes deixam de ser escritos
E se escrevem sorrisos e risadas...
E se volta a ser criança...
E se inscrevem de modo muito terno
Sonhos antigos
Para serem vividos, re-vividos...
E, jamais esquecer,
Que o Amor quando vem em sua Essência
É mais do que prazer...
Há um dia em que o tempo pára
E se faz “para-sempre”!...
É quando a alma beija a alma...
É quando se ouve sons de cristal...
É quando se pisa em tapetes de veludo
E as flores perfumam, embelezam, abrem-se,
Em toda a maturidade de sua pujança,
E são tão belas assim...
É o atemporal... O “hoje” eterno,
O Infinito...
- Amo-te assim...