Confissão


Preciso confessar-te uma coisa,
Que me é importante como a vida:
Amo-te, e este amor me ressuscita,
Tal como a Fênix, que renasce das próprias cinzas.

Desde o momento em que te conheci,
Algo de bom nasceu aqui em meu peito,
Era a esperança, que jazia, moribunda,
Afogada no mar de todas as minhas tormentas. 

Foste a calmaria e serenaste as ondas,
Antes bravias, como querendo arrasar-me!
Num temporal de tristezas imensas,
Foste o farol, com tua luz redentora!

Ah, como é bom amar-te sem temores,
E receber de ti o mesmo amor, que se renova!
Como se fôssemos um só, em corpos separados,
Mas, que sozinhos não podem mais viver.

Não temais entregar-te ao sentimento,
Pois é recíproco o amor que nos reflite,
Se sentes medo, enfraqueces nossos laços,
Que necessitam de firmeza, tal correntes.

Deixais o amor falar mais alto ao coração,
Vem ser feliz, aqui, comigo, sem temores,
Já é finita a tempestade, vê as cores,
Nada de dores, ou cansaço, ou dissabores...

(11/05/2003)

Akasha De Lioncourt
Enviado por Akasha De Lioncourt em 25/04/2006
Reeditado em 05/07/2009
Código do texto: T145038
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