Menina
Teu corpo quente e frágil,
desperta em mim desterradas ilusões,
perdidas confissões, que não se fazem a ninguém.
Outrora pensava se era certo desejar-te.
Perdido outra vez no despertar da manhã,
tua voz me sacode, nem preciso olhar pra saber onde está,
ah menina, não sabe como perturba essa luz,
que de ti emana e vem aquecer lembranças.
E já me olham entortado e meus passos oscilam,
teu rastro foge de mim e não vejo mais nada,
sobraram lembranças, que agora são frias, sem tua luz.
E a dor de pensar que você é proibida,
Não é permitida, nem se quiser, e teu olhar
refugiava emoções, emoldurava canções, que me ouvia cantar.