Torturas de amor
Impuros pensamentos vagam noite adentro...
Busca nos confins matar a tara que sufoca
Na cama posta que ora me enrosco
Sua presença chega de repente, dói à mente.
Ali contente demente corpo se faz clemente
Mastigo a insana vontade de te esganar
És a carne do desejo a vontade em desespero
No farto banquete degusto minha gula
Sorvo de ti tua dignidade, mais precioso vinho
Escalpo a alma entrego-me ao diabo...
Ao despertar com fúria a volúpia
Sinto nas veias o sangue queimar, o coração disparar
Nas rédeas da paixão galopo sem compaixão.
Jamaveira