Ao entardecer

Ao entardecer percebo que não há mais nada,

nunca houve... nunca haverá.

O silêncio me conforta... eu já não suporto mais.

Deixe-me em paz!

Ele me faz esquecer o que vivemos,

a maldição que será quebrada...

Porque vos estais comigo.

Tuas palavras ecoam sobre mim

estou sendo torturada pela sua ausência

e nada mais sou...

Minha voz esta fraca demais para ser ouvida

não há como voltar.

Quanto tempo eu esperei?

Não sei, eu apenas estive aqui.

Sozinha sem ninguém... não!

Sozinha jamais, você sempre esteve aqui

em minhas lembranças,

em mim...

Esta na hora de dizer adeus

irei para meu leito descansar

e sei que estarás comigo

até o fim.

Porque foi vós que ensinaste que e o medo

é apenas uma ilusão que nos acerca

mas eu não temo daquilo que é mais fraco

é como disseste para mim

Tú meu doce anjo não deves temer a morte,

porque anjos não morrem...

E nada mais importa

Porque mesmo na distância

e na ausência existente sobre nós

permaneceremos juntos

até o fim.

Lúgebre
Enviado por Lúgebre em 17/02/2009
Reeditado em 06/03/2009
Código do texto: T1443695