A brisa te Traz

Lapidei cinzas em castelos de areia

Tornei-me o naufrago em mim

E quando ceguei, deixei-te

Para não mais me encontrar

Não me faça chorar depois de agosto

Pois teu gosto ainda é sombra

Que me faz delirar

Tua lembrança é um girassol

Do outro lado do rio

Quando estou sem remo, sem barco

Sem lar...

Abraçar-te não é mais tão real

É como o perfume do girassol

Do lado de lá do rio

E a brisa, tua aliada, teima a me procurar

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 16/02/2009
Reeditado em 17/02/2009
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