A brisa te Traz
Lapidei cinzas em castelos de areia
Tornei-me o naufrago em mim
E quando ceguei, deixei-te
Para não mais me encontrar
Não me faça chorar depois de agosto
Pois teu gosto ainda é sombra
Que me faz delirar
Tua lembrança é um girassol
Do outro lado do rio
Quando estou sem remo, sem barco
Sem lar...
Abraçar-te não é mais tão real
É como o perfume do girassol
Do lado de lá do rio
E a brisa, tua aliada, teima a me procurar