Decaindo
Na fronteira do horizonte nebuloso
Vejo os olhos teus, me difundindo
Tua efígie implexa me deixa nervoso
A fragrância tua me confundindo
No alto, longínquo, perfeito, horroroso
Vejo-te veneno, maldoso surgindo
No meu corpo, subindo, corpo honroso
Que você na loucura de me dominar, me fez esculpindo
Nas dores do corpo, castigos teus, amor fogoso
Faz-me morrer, te amar, como as flores sumindo