Tu me chamaste?...

Não sei se foi sonho ou realidade:

Não sei se estava ou não ali...

Mas uma voz conhecida e amada

Chamava por mim em plena madrugada...

Sobressaltada acordei, teu rosto vi!

Eras tu e tua voz quem me chamava...

E eu disse: Estou aqui!...

Tinhas me chamado aquela noite?...

Não sei. Não me atrevi a perguntar,

Só sei que, daquela noite em diante,

Os nossos passos nos vieram aproximar...

O que se pode dizer quando, assim,

Se tem uma afinidade inexplicável?

O que é isso que faz com que os “acasos”

Aproximem-nos assim?...

- Não sei, canta a cotovia!

- “Never more”, o corvo agourento!

A coruja rola sua cabeça, assim,

E pia tristemente desejando um fim...

Há algo estranho nesta noite de verão...

Como estranhos são todos os amores,

Sem explicação...

Só sei que a vida quando dá outra chance,

Não o faz em vão...

Entretanto, pobres e infelizes,

Os que não aprendem sua lição...

A vida é curta e já a temos por metade,

vivida ou sobrevivida em solidão...

Chama-me outra vez, e meus pés ligeiros

irão voando em tua direção...

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Obs.:Há um sentimento místico visível! Não posso deixar de dizer : "Te amo, minha sogra!!" Sê feliz! Eu, que te acompanho há tanto tempo, não só desejo, mas te peço: Sê feliz!!! Tu mereces ser feliz!!

Cláudia Valéria, esposa do Enamuel Antonio

ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 16/02/2009
Código do texto: T1441758
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