A pequena teia...
Uma minúscula lágrima escorre de seu rosto
Enquanto ele vê enrodilhar
A pequenina aranha tecendo sua teia...
Movimentos suaves, pacienciosa,
Ela vai tecendo, sem preguiça,
Formando desenhos lindos, quais Mandalas...
Cai a tarde, morna e quieta...
Ele está só...
Observa o trabalho da pequena aranhazinha...
Entra o sol e bate na teia
Formando todas as cores do Arco-Íris...
Tão bela a teia... (Talvez tão perigosa!...)
E ele está ali, como hipnotizado,
Pelo belo rendado que ali apareceu,
Parecendo uma jóia em filigranas...
De repente, a dona da casa aparece,
E todo o sonho se esvai!...
Com uma vassoura, com violência,
Destrói a teia!... Está morta a pequenina aranha,
Agora esmagada pelo peso de seu pé...
Ele pensa: Assim é meu sonho,
Lindo, colorido, cheio desta luz
Que transforma a vida em Arco-Íris
E que, de tão belo, reluz...
Mas o golpe da dona da casa é certeiro!
E ao Nada, o Sonhador conduz...
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Obs.: Minha sogrinha me deixou algumas poesias para postar. À medida que posso, vou colocando no Recanto... Um bom dia a todos!
Cláudia Valéria, esposa do Emanuel Antonio.