Indiretamente
Sua beleza indireta
Acolhe-me, me acerta.
Dor de vê-la encoberta
Das mais doces belezas abertas
Sinto-me insignificante certo
Um sonhador aberto
Não me sinto, mas perto.
De seu corpo incerto
Sei que sou banal
Perante você ser astral
É flor magnífica e eu um tal
Vejo-te sorrir e surgir daqui do bananal
Morro aos segundos rápidos
Sou um calo ardido
Um tolo sábio
Um amor paranóia
De uma vida sem nada
Vivendo de nóia
Morrendo acaba, nada.