Amar é Versar! É Voar...

Solto ao vento os meus versos

Com porto certo para atracá-los

Procuro no silêncio esmiuçá-los

Quero no céu, na terra e nas areias

Compor algo que tenha sentido e valor

Para ganhar às ruas sem temor ou dor

E às vezes... Basta um olhar inspirador

Que vem lá do mar, oceano ou só luar

Prados, montanhas e vales sabem inspirar

Dos rios, córregos e tempestades bravias

E aí esses versos voam como aves vadias

Ao encontro do amor onde quer que esteja

Assoprados por uma intensa brisa ou bruma

Ou apenas no murmúrio ou sussurro vagabundo

E faço, e escrevo como um náufrago exausto

Em letras débeis, fortes, na raça!

No megafone ou galopo de um pônei

O que me importa é que vá e console

Não esconda... Dedilhe alguma canção numa viola

Viaje enrolado num papel de uma sacola

Repouse n’alma como uma esmola ou escola

E abra na tua boca o mais belo e franco riso

E estampe ou estanque a tua lágrima na fonte

Mas que acima de tudo... Acalme a mente

Seja recebido por ti com suave ternura

Encontre no teu colo macio a doçura

E faça em teus cabelos uma carícia

Engravide de bondade o teu olhar

E na profundidade dos teus olhos...

Encontre a verdade e a paz

Assim conseguirei e serei um poeta feliz!

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 14/02/2009
Reeditado em 14/02/2009
Código do texto: T1439306