AMOR... VERDADEIRO AMOR!
Tão difícil imaginar-me sem o teu carinho...
Uma possível demonstração de bom senso.
Dois corpos juntos, ternura em desalinho...
Que acompanha-nos sempre no consenso.
Um sentimento vívido e assaz desmedido...
Carícias inocentes, prenúncio do presente.
O momento permeado do livre e permitido,
Que sem delongas nos abraça e reacende.
Majestoso alento que se basta no contato...
Coisa de pele, qual química que se anuncia.
Inegável fato, retrato emoldurado e exato...
Que ostenta o alucinante sabor e energia.
Um romantismo exagerado e quão sensível...
Que transporta-nos à concebida realidade.
A paixão desenfreada, pujante e indivisível...
Desejos ilimitados de emoção e docilidade.
O amor resiste quando se quer e acredita...
Apenas se revela quando é tão verdadeiro.
Dois seres que se renovam. Força bendita...
Que justifica a interação, se dá por inteiro.
Sutileza do gesto nesta factível adoração...
Simplicidade manifestada e bela aparência.
Domínio de si mesmo, irrefutável condição...
E se envaidece da mais absoluta essência.
Pirapora/MG, 14 de fevereiro de 2009.