O AMOR CHEGOU E SILENCIOU (pOEMA n. 58)

(Sócrates Di Lima)

O amor chegou sorrateiro, mas chegou,

Pegou-me de calças curtas, ah! Se me pegou!

Eu nem estava preparado, no meu coração pousou,

Feito nave espacial como aquela que na lua aterrizou.

Quando ele pousou, expôs todos os meus segredos,

Vasculhou áreas centrais e periféricas.,

Fotografou, registrou, descobriu meus medos,

Fez na minha alma divisões assimétricas.

O amor chegou a ocasiões certas,

Trouxe esperança, vida e lucidez.,

Trouxe-me fantasias, fez-me descobertas,

Mostrou-me caminhos e sensatez.

Quando o amor chegou, eu apenas sonhava,

E de lá para cá, vivo meus sonhos intocáveis.,

Mudou tudo em minha vida, e eu nem imaginava,

Fez-me descobrir que todas as ações são viáveis.

Mas o amor também me trouxe tristezas,

De repente deu um tempo, e a ansiedade que antes não tinha.,

Fez-me nesta nostalgia cheia de incertezas,

Mas é vontade, saudade, só minha.

E quando o amor chegou, não veio sozinho,

Com ele um mundo de esperanças e verdades.,

Trouxe calor que ainda não senti no meu ninho,

Trouxe por certo, dias de imensas saudades.

Faz alguns meses que o amor chegou,

Mas nos intermináveis dias de tempestade.,

Meu coração sozinho de repente esperou ,

Um encontro para exclarecer essas falta de reciprocidade.

Eu sempre esperei um amor selvagem,

Arrebatador, dominador, cheio de fervor.,

E chegou de repente, mas se tornou apenas miragem,

Quase real, quase fictício, mas enfim, é o amor.

Talvez por medo,

Eu não fui ao seu encontro,

Então o meu segredo,

Não se revelou e pronto.

Será que ela vai voltar?

(Em 17/02/2009 –13h59-Registrada)

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 13/02/2009
Reeditado em 15/11/2010
Código do texto: T1437218
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