Quem sabe

A aurora desponta multicolorida em traços de felicidade, divagando em teias, sem a noção do tempo e do espaço, num breve soneto de amor.

Em ondas que se quebram entre as pedras, gaivotas a voar na imensidão...

Aos acordes doces de uma sinfonia, na suavidade de cada verso sem rima.

Levando a primavera perfumada a porta do coração, momentos sublimes, minha alma veste-se de flores, exalando o amor em cada poro.

O infinito que não se consegue ver, oculta a dor que a alma sente como brisa invadindo pelas frestas da janela, adentrando em forma de carinho.

Quem sabe um dia, decifrar o enigma do amor, galgar nas curvas do universo, regendo uma orquestra harmônica e vozes, extraídas do fundo da alma, canção dos amantes.

Escrito

22.04.2006

Por Águida Hettwer