O mar de Jerusalém

O problema era que tinha de subir a colina
Para ver a menina do outro lado do rio,
Mais difícil ainda era que na tenebrosa
Correnteza a nado tinha de atravessar
Para tocar a beleza e do amor se encantar.

Com indulgência acariciava as pétalas da flor
Às vezes pensava na paixão, às vezes pensava
No amor, era um misto de tristeza e saudade
Intrínseca verdade entre os homens de bem.

E o navio seguia rumo a Jerusalém
Retrocedia e o tripulante o povo contava,
De repente era mais de cem e a alegria na face
Brilhava com a paz que do céu sempre vem.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 12/02/2009
Reeditado em 12/02/2009
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