Coração Vadio ( Um poema para meu amor II )

Canibal és tu coração insano.

Devorando-me por completo.

Deixando-me louco com teus ciúmes.

Há mais como posso eu controlar você.

Que tens pensamento próprio.

Que encontrou Renata, um amor de verdade.

E eu um pobre sentimentalista.

Que antes pensava que um simples beijo já era amor.

Que achava que sofrer era perder.

E não conhecia tal sentimento.

Sentimento tão voraz quanto qualquer outra coisa.

Há coração.

Conhecestes o amor puro e verdadeiro.

Porém conhecestes também os ciúmes.

Ciúmes do teu amor.

Ciúmes de tua vida.

Antes tu coração.

Era vadio

Sem dono.

Sem lar.

Embriagando-se em braços sem calor.

E agora se aquece do frio.

No colo de tua doce e amada Renata.

Sentindo teu caloroso colo e teus mais doces ósculos.

Mesmo de longe.

Em teus oníricos desejos.

Sabe que tua doce Renata.

Acalenta-te em sonhos delirantes e amorosos.