Paradoxo

Eis que me ofereceste o veneno

disfarçado em beijos e caricias

forte, intenso e alucinante

sem antídoto, cheio de malícias...

E vieste assim, inconseqüente

um vendaval em meu corpo,

um alucinógeno em minha mente

me impregnaste do teu veneno

e se tornaste um paradoxo,

agora, és meu oxigênio.

(Sirlei L. Passolongo)

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