Moço, Velho!
Tânia Ailene
Quero o calor das suas mãos
sua barba à roçar
sonhos que não envelhecem.
Carinhos com pétalas de rosas
chama sem pávio
coração que parece rio
ao encontro da paixão.
Sorte alcançada por acaso!
Reluto mais um vez
brigo com o inesperado
moço, menino, velho,
sem ilusão e tantas recordações.
Vivências que te fez experiente
ao meu encontro.
Jorras amor sofrido,
beijos de acalanto,
carinhos que me deixam numa tormenta.
Desarruma a minha vida
bagunça meu coração.
Com calma e precisão
chega aos poucos
se apossa do que já é seu.
Essa espera me angústia
não perca mais tempo.
Aceite meu colo menino,
se mostre pra mim.
Me revista,
faça que te guarde sempre,
quero a gentileza do olhar.
O não ter pressa em devorar-me,
calma e emoção
destilada pelo tempo
como um beija flor procurando o mel.
Proteção e cuidados
de quem já sofreu por amar.
Agora é só aproveitar,
o bom de estar junto,
soubéssemos o que hoje sentimos,
com olhos de promessas.
Anseios de dormir abraçados,
com a segurança sempre sabendo,
que só sua presença me faz feliz...
Traga sua experiência
seu modo gentil, educado, discreto,
faça-me, mulher protegida e amada.
Segura que desta vez é para sempre...
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autoria: Tânia Ailene
Rio de Janeiro (RJ) Brasil
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