Moço, Velho!
                      Tânia Ailene


Quero o calor das suas mãos

sua barba à roçar

sonhos que não envelhecem.

Carinhos com pétalas de rosas

chama sem pávio

coração que parece rio

ao encontro da paixão.

Sorte alcançada por acaso!

Reluto mais um vez

brigo com o inesperado

moço, menino, velho,

sem ilusão e tantas recordações.

Vivências que te fez experiente

ao meu encontro.

Jorras amor sofrido,

beijos de acalanto,

carinhos que me deixam numa tormenta.

Desarruma a minha vida

bagunça meu coração.

Com calma e precisão

chega aos poucos

se apossa do que já é seu.

Essa espera me angústia

não perca mais tempo.

Aceite meu colo menino,

se mostre pra mim.

Me revista,

faça que te guarde sempre,

quero a gentileza do olhar.

O não ter pressa em devorar-me,

calma e emoção

destilada pelo tempo

como um beija flor procurando o mel.

Proteção e cuidados

de quem já sofreu por amar.

Agora é só aproveitar,

o bom de estar junto,

soubéssemos o que hoje sentimos,

com olhos de promessas.

Anseios de dormir abraçados,

com a segurança sempre sabendo,

que só sua presença me faz feliz...

Traga sua experiência

seu modo gentil, educado, discreto,

faça-me, mulher protegida e amada.

Segura que desta vez é para sempre...



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autoria: Tânia Ailene

Rio de Janeiro (RJ) Brasil


www.umnovoencontromusical.com/nacionais/SilvioCesar-OMocoVelho-UNEM.mid
Tânia Ailene Nua Poesia
Enviado por Tânia Ailene Nua Poesia em 22/04/2006
Reeditado em 18/07/2011
Código do texto: T143138
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