Atráz do muro

AtrÁz deste muro eu vejo a rua

e sinto vontade de nela correr.

como outrora fazia ainda criança

de pes descalço,sem medo de vir a sofrer.

Hoje porem Atraz do muro

fico a olhar sem saber

se posso voltar de novo a andar

de pes descalsos e apenas viver.

Mais sinto porem que o tempo passa

e as vontades fica,o corpo envelhese

mais aqui dentro do peito fica a alma

que nunca envelhese ,e a recordar continua.

E como em criança de pes descalço

no meio da chuva andando no regaço

chutando a agua a escorrer

sem ter de pensar no que vai viver.

fico Atraz do muro ainda a olhar

sem saber se devo correr para a rua ,

voltar a ser criança e deixar livre a alma

e apenas viver sem ter medo de vir a sofrer.

Edi Diniz

Hedi Diniz
Enviado por Hedi Diniz em 22/04/2006
Código do texto: T143106