Atráz do muro
AtrÁz deste muro eu vejo a rua
e sinto vontade de nela correr.
como outrora fazia ainda criança
de pes descalço,sem medo de vir a sofrer.
Hoje porem Atraz do muro
fico a olhar sem saber
se posso voltar de novo a andar
de pes descalsos e apenas viver.
Mais sinto porem que o tempo passa
e as vontades fica,o corpo envelhese
mais aqui dentro do peito fica a alma
que nunca envelhese ,e a recordar continua.
E como em criança de pes descalço
no meio da chuva andando no regaço
chutando a agua a escorrer
sem ter de pensar no que vai viver.
fico Atraz do muro ainda a olhar
sem saber se devo correr para a rua ,
voltar a ser criança e deixar livre a alma
e apenas viver sem ter medo de vir a sofrer.
Edi Diniz