feito cata-vento, a girar...
Ah! Meus nãos... Infinitos.
Companheiros indesejáveis...
Insistem em ficar, feito cata-vento, a girar aqui dentro
Impedindo o cicatrizar da ferida viva
Nãos que residem...
Retornam, por fora, inventados, mal passados
Renovados, fortalecidos...
Insistem em ficar comigo, feito canção boa
No coração a bater forte
No cair da lágrima
No Sal que se espalha na face,
Que desfaz o sonhar
Que diz não a imaginação
Mesmo sabendo que o sim, assim o quer!
Vai e houve a outra voz...
A que tenta voltar à realidade dos sins sincronizados, queridos
Busca o sair... O engatar de outras marchas
O percorrer de outros chãos...
O entusiasmar do novo
Impede o permanecer, que te prende nas profundezas do corte.
Cala-te, calado (não)! Morre! Sem me deixar morrer!
Deixa-me viver o sim!