feito cata-vento, a girar...

Ah! Meus nãos... Infinitos.

Companheiros indesejáveis...

Insistem em ficar, feito cata-vento, a girar aqui dentro

Impedindo o cicatrizar da ferida viva

Nãos que residem...

Retornam, por fora, inventados, mal passados

Renovados, fortalecidos...

Insistem em ficar comigo, feito canção boa

No coração a bater forte

No cair da lágrima

No Sal que se espalha na face,

Que desfaz o sonhar

Que diz não a imaginação

Mesmo sabendo que o sim, assim o quer!

Vai e houve a outra voz...

A que tenta voltar à realidade dos sins sincronizados, queridos

Busca o sair... O engatar de outras marchas

O percorrer de outros chãos...

O entusiasmar do novo

Impede o permanecer, que te prende nas profundezas do corte.

Cala-te, calado (não)! Morre! Sem me deixar morrer!

Deixa-me viver o sim!

Cássia Nascimento
Enviado por Cássia Nascimento em 09/02/2009
Reeditado em 09/02/2009
Código do texto: T1430046