AMANTES (quase…) IMORTAIS…
Às vezes tenho sonhos
Tenho sonhos tais…
Em que estás comigo para sempre
Amantes (quase…) Imortais…
Em carícias que perpetuam
Muito para além desse sonho
Tido Aqui
Ou em qualquer outro Universo
Nas quais estás sempre por estes Lados
Nunca deixas de estar por Perto
Recordando histórias de tempos antigos
Vivendo o presente no seu limite sensorial
Em tudo o que ele tem para dar
Fazendo planos para um futuro
Ao qual juntos havemos de chegar
No crepúsculo de vidas
Que mesmo imersas em séculos
Estão apenas a começar
Naquele desejo secreto Teu
Que estou continuamente a concretizar
Na loucura afectiva
De fazermos dos dias
Noites sem fim
Nessa coisa sem pés
E imensa cabeça
De Te querer
Longe
Mas perto de mim
Porque a eternidade pode esperar por nós
Mas a vida não
Quero-te até o Invisível fenecer
Pois és a loucura
Da minha razão…
Até as lágrimas secarem
E por fim
Podermos em uníssono
Abraçar a Imensidão…