O poeta da donzela

Ao

Do

Ouvido

Eu canto a moça

De um sorriso desvairado

De beijos lavo a boca

Eu, um ímpeto menino.

Ao

Da

Porta

A canção do cancioneiro livre

Que arrebata o intimo vestido

Cansaço que me deixa triste

Fecha a porta e o menino libido.

Ao

Loucura

Eu me deito de postura

Feito um general de pasargata.

A donzela se mata pura

O poeta é seresteiro, versista.

Ao

Do

Corpo

Ela encarna a beleza

Ele se revela num tom poético

Na beleza brotou a flor do deserto

De nome Tereza

Ao

Da

Folha

Eu recordo como passarada

Política era meu sexo

Gozava e desfrutava do protesto

No amor saí, na primeira entrada.

Ao

Do

Nada

Eu construo um castelo

De mais pura beleza

Ao

Do

Tempo

Eu retorno o passado

De mais pura Tereza.

Dennys Evangelista
Enviado por Dennys Evangelista em 09/02/2009
Código do texto: T1429810
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