Poemas de amor...

MEU/TEU/NOSSO CORAÇÃO...

- Vem... Que eu te embalarei nos meus abraços

E encostarei o teu rosto ao coração,

Que por ti bate, em uma única canção,

E verás nele, inscrito, os teus traços...

Coração que é de um único senhor,

Coração que, entre lágrimas chamou

E ouvindo, vieste ao Recanto onde estou,

Para ofertar-me outra vez o teu amor!...

- Vem sem medo! E encostado ao meu regaço

Te cantarei todos os versos e canções

Que fiz pra ti, neste tempo e neste espaço...

- Vem... Esqueçamos tudo o que passou!...

E faremos “só um” de nossos corações...

Pois só não entende a nós, quem nunca amou!...

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Tua flor...

Há tantos anos meus ouvidos não ouviam

O bem-amado a chamar-me de sua flor...

Há tantos anos os meus olhos não te viam

Que eu supunha sepultado o teu amor...

Mas eis que, de repente, nós nos vimos!...

E as palavras sumiram ante o olhar...

E as lembranças e saudades que sentimos

Fizeram nossos olhos se encontrar...

Quanto tempo passou?... O olhar é tudo!...

Trouxe o passado ao presente, no encontrar

De olhos nos olhos, que falavam, sendo mudos...

Quantos anos... Quanto tempo decorrido!...

Mas separados não deixamos de amar...

E agora... É hora deste amor nunca esquecido...

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NÃO TE DEMORES...

Vem a mim, ó meu amado!...

Atrás da porta da casa minha/nossa

Há um umbral que separa o encantado

Castelo de Amor... Do mundo que há lá fora...

Quando adentrares (e tu, só tu, possuis a chave!)

Sentirás todo o poder desta magia

Que o amor traz aos que se amam de verdade

No amor único, que é de noite e é de dia...

A porta se abrirá ao som de música

E andarás sobre flocos de algodão...

Lá fora ficam todas as tristezas,

Lágrima, dor, preocupação...

O espelho à entrada, à tua esquerda,

Refletirá teu rosto junto ao meu...

Veremos juventude em nossas faces

E o meu corpo abraçado junto ao teu...

- Vem!... O meu lábio ao teu colado

Tem a sede de todos estes anos...

Nosso corpo ainda freme de paixão

Apesar de tantos desenganos...

O mundo, além da porta, não importa!...

Aqui é o Castelo da Magia

Do Amor, que torna passos já cansados,

Leves, por tão grande nostalgia...

Deita comigo no nosso eterno leito

Perfumado de sândalo e de rosas...

Deixa que eu me recoste no teu peito

E lembra como, um dia, eu fui formosa...

Beija-me a testa, como a vez primeira...

Beija meus lábios com toda a pureza

Do primeiro beijo que me deste...

Abraça-me com doçura e com firmeza...

Que role a paixão que não cessou...

Depois, abraçados, muito quietos,

Olhos nos olhos! - Como nós, ninguém amou!...

Mas...

Não quero que fiques! Vem, apenas...

E, docemente, deixarei que tu te vás,

Pois sei que, novamente voltarás,

À nossa casa, outra vez... Outra... Centenas...

Quando um amor é tão completo como o nosso,

Puro, porque o Amor é sempre puro,

Quem terá o direito de julgar?

Quem,

“a primeira pedra”, a atirar?...

Vem, meu amor, porque eu te juro,

Por este Amor, eu sempre hei de lutar!...

E farei por ele o que posso

Pra que jamais vá um dia terminar!...

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ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 08/02/2009
Reeditado em 11/02/2009
Código do texto: T1428779
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