Os amantes e a Praia

A Praia índia, Iracema, olhando o Mara Hope naufragado, acolhia o casal de namorados olhando o mar insistente, tremendo! contra pedras a atirar-se. O Dia brilha! na Ponte dos Ingleses, e a Noite assombra a Praia, longe da Ponte Metálica. O Sol aos namorados envolvia, antes da visão das estrela, oh, Lua! Cheia e solitária, observando-os abraçados, refletindo eternamente a vida, tal a visão dum quadro duma rosa desabrochada. Os amantes em reciprocidade amorosa, como ela se entregou em seus beijos aos braços dele... contagiante cheiro salgado de mar. Espumas! Águas! sujeira poética que destrói o aterro construído na silvícola furiosa! E ficaram ali, abraçados... envoltos pelas sombras... e as espumas! as vagas! Os céus e a procela! Ecoaram seus gemidos de satisfações irreversíveis...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 08/02/2009
Código do texto: T1428306
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