O descobrimento
Ah, não basta
que pouco me conheça
e, vezes sem fim, me vença.
Isto é quase nada...
Vem saber... desbravar
com alegria,
achar a minha Alma,
e, sem calma, vem me amar.
Arranca-me desta apatia.
Por fim, devora-me, sim
- e plante-se em mim!
Silvia Regina Costa Lima
3 de janeiro de 2009
PRESENTE DE AMIGOS
oklima
Eras de um verde puro, um verde intenso.
Eram puros teus rios caudalosos
A tua flora era um tapete imenso
cuidado por teus filhos valorosos.
Eras gigante, pelo espaço extenso
propenso às aves, em bandões airosos.
Era azul o teu mar, teu mar infenso
que se infestou de braços sangüinosos!
Teus filhos valorosos foram mortos,
o teu verde escoado pelos portos,
teu espaço de cinza está referto.
O teu mar é musgoso e poluído,
das tuas aves restam o alarido...
Meu Brasil, por que foste descoberto?
Odir, de passagem,
interagindo no belo poema de Silvia Regina