Doce Tortura
Doce Tortura
Sem preconceito, sem barreira
Nasce um amor desenfreado
No meio de imensa clareira
Violento, sem gosto de pecado...
Bocas se unindo sofregamente
Corpos numa dança selvagem
Suor escorrendo lentamente
Ritual louco em meio à paisagem.
Entrega total, posse absoluta
Cilada que só o amor conhece
Cansaço que essa estranha luta
Domina os sentidos, depois enaltece...
Cúmplice do desejo que tortura
Espreitando ansioso, febril e calado
O prazer arrebata com loucura
Tornando o vencedor derrotado.
Norma Bárbara