Beijos do pecado
O inferno espreita a orgia da carne,
A forma incendiaria, beijando o líquen
Puro do alabrastos, os seios cristais sacrários
No estendal das orgias mundanas, ressoam vestidos
Das noites damas, no imenso calhau das águas mornas,
A fúria dos anjos arcanos, escarnando teus oceanos
A chama das glaciações que extinguem no leito matinal
sobre a inconsciência do pecado as margens praianas de sal
O encontro deste azul de imensidade, nos beijos açucarados, da maldade