ROSA LUA
RosanAzul
Pairam no ar fugidias flores de vento,
Enegrecido está o tempo.
Pássaros sobrevoam o céu a procura de abrigo.
Meu espírito por instantes alteou-se a minha frente,
Quis ver meu medo com suas palmas de trovões...
As nuvens se desmancham
E então faz-se a música do tempo.
O meu lamento, sempre o silêncio...
Agora escorre na melodia da chuva.
Curvei-me sobre as rochas do esquecimento,
Feri minha alma,
Mas fiz um juramento:
Renascer ainda mais flor de lua...
Oh, lua, qual sidéreo manto te recobre,
Te acolhe e recolhe o teu pranto
Este pranto em ti semeado...
Quem te fez crateras,
Que tonteiam em teu seio,
Te sugando o precioso leito...
Sob a melodia da cítara de alfena?
Não deixarei morrer em mim o meu canto.
Solto meus pensamentos na ventania,
Que te buscam nas ondas,
Que te ama incansavelmente
E em ti faço meus versos,
Na canção do vento
E saio cantando pela noite
A canção da lua cheia.
Rabisco versos e a lua
É um pedaço da minha poesia.
Eu sou rosa
E tu meu amor alado, és meu rei!
RosanAzul
Pairam no ar fugidias flores de vento,
Enegrecido está o tempo.
Pássaros sobrevoam o céu a procura de abrigo.
Meu espírito por instantes alteou-se a minha frente,
Quis ver meu medo com suas palmas de trovões...
As nuvens se desmancham
E então faz-se a música do tempo.
O meu lamento, sempre o silêncio...
Agora escorre na melodia da chuva.
Curvei-me sobre as rochas do esquecimento,
Feri minha alma,
Mas fiz um juramento:
Renascer ainda mais flor de lua...
Oh, lua, qual sidéreo manto te recobre,
Te acolhe e recolhe o teu pranto
Este pranto em ti semeado...
Quem te fez crateras,
Que tonteiam em teu seio,
Te sugando o precioso leito...
Sob a melodia da cítara de alfena?
Não deixarei morrer em mim o meu canto.
Solto meus pensamentos na ventania,
Que te buscam nas ondas,
Que te ama incansavelmente
E em ti faço meus versos,
Na canção do vento
E saio cantando pela noite
A canção da lua cheia.
Rabisco versos e a lua
É um pedaço da minha poesia.
Eu sou rosa
E tu meu amor alado, és meu rei!