Ausência

Dói-me tanto sem teu amor ter que ficar
Meu humano coração preciso te dizer
Aguça-me tanto encher a alma de prazer
Que pena concretamente não te tocar!

Dói-me ausente de teu amor ter que ficar
À loucura do cético despojar e amar.
Dói-me estar ao teu lado e não deleitar
A pujança de teu amor para sobreviver.

Dói-me tua ausência crispada à noite
E qual pássaro sem asas voar ao infinito
E acordar sobre a delícia de teu açoite.

Amar-te a distância é de certo bonito
Mas o melhor seria do teu amor o coito
A persistir essa dor ardente e aflita.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 04/02/2009
Reeditado em 04/02/2009
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