AMOR
 
 
Não é sem pudor, e com percuciente dor;
Que vos pergunto:  
Dos corações!...
Destas gentes tristes... Languidos caminhantes,
Desta via, de mão única; a que chamamos vida!
 
Dentre tantos risos e parcos sisos,
Afagos...
E a certa decisão; querer, o amor...
O beijo dado, olhares entremeados de sonhos!
Sonhos resguardados!...
 
Mas, que seja, dentre os maiores:
O sonhar; amor!...
 
Ainda que, esfaimado de certeza
Preso, de tantas outras miudezas
 
Mas, se houver deus; que nos guarde, do fácil esplendor;
Deste amor irrazoável!
Embebido de fulgores:
Amor metáfora!
Exarcebado pelos aforismos e modismos;
Astucia enferma, que equilibra o desejo de não ter dor,
Desta tanta gente, que febril, se vai a andor
Buscando... O rebuscado e sempre querido amor!
 
 

Olimpio de Roseh
Enviado por Olimpio de Roseh em 03/02/2009
Código do texto: T1420223
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