VERSOS PROFANOS
Teu corpo é o papiro
Onde, entre abraços e suspiros,
Escrevo meus versos profanos...
Em sua pele gravo meus versos,
Que aos poucos vão esculpindo,
Em seu corpo, o meu universo ...
Neste papiro sagrado,
Templo de um deus profano,
Eu vou os meus versos colocando...
E nas leituras que faço,
Silenciosas, ou dinâmicas,
Em seu corpo eu sempre me acho...