Um

Queria tanto soprar ao vento

O que me invade a alma,

me enleva, enobrece e modifica!

Queria tanto não falar

Da flor como metáfora;

Não iludir, não me iludir

Por entre linhas

E palavras figuradas!

Sei que assim se cumpre o fato

E que os quereres de hoje

Ocupam os espaços

Dessa minha evolução,

Alcançam e povoam a incosciência

De um outro coração,

Aqui, agora ou além,

Distante deste medo!

Vou voando pelos céus da humanidade

E neles, quando chegar o momento,

verei surgir então

As notas da canção que um dia fiz.

Direi: Valeu à pena

A minha, a tua espera;

Dá-me tua mão,

Dança comigo a música da eternidade;

Vem, junta tua luz

à minha que te espera

E sejamos

UM

Pelo infinito!

Sol Galeano
Enviado por Sol Galeano em 02/02/2009
Código do texto: T1418538
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