Enigma do infinito
Ama-me sob o sol do meio dia, deixe o calor adentrar no peito, feito último poema a ser escrito,
Recheado de paixão, na luz da emoção que nos invade, explosões de sentimentos, no enigma do infinito a desvendar.
Sou pássaro livre a cantarolar o amor entre minhas entranhas, façanhas enfrento sem medo, nas águas dos desejos mergulho, profundo afagar na alma.
Chegaste mansamente, passos lentos vindo entre as brumas, emaranhado entre as teias,
Flutua, feito plumas ao vento...
Tateando no espaço, tua face molda-se no quadro das estrelas do infinito, calo-me diante de tua beleza, cavalgando em teu corpo, encontro o porto de carícias para saciar minha sede de amor.
Sou flor a desabrochar, rega-me com teu amor, acarinha-me a alma, poeta sonhador...
Sob os pingos de chuva, molhando corpos, avivando o poço dos desejos, desliza a tinta, descrevendo as veredas do coração entre a realidade e ficção.
Atravessa a barreira, percorre as curvas de meu ser...
Desvenda o enigma que esconde o olhar.
Escrito
19.04.2006
Por Águida Hettwer