Poema 0666 - Delírios reais

Quantas vezes vi a realidade de um angulo diferente

e ele não era bom,

então passei a olhar pelo meu

e todos os meus ângulos conspiram a meu favor.

Sou eu que os comando,

a vida tem lá seus macetes,

então invento,

mudo reparo e tento.

Vejo o sol a meia noite, água em um balde de areia,

peixe voando pela estrela dalva,

faço os meus sonhos,

não são delírios, não pense assim.

Sou uma pessoa quase normal,

se normal o fosse, seria chato,

quando pareço chato, então sim,

me recolho e os meus sonhos.

Guardo tudo aqui do meu lado,

dentro não,

sonhos são para serem gastos,

usados, até realizá-los...

Desculpe se te faço rir, mas não?

Não sorriu?

Então poderia contar outro sonho,

outro jeito de faze-la ficar alegre.

Mas hoje não... preciso dormir, quero hoje sonhar...

Ainda não sei o quê?

Com quem, talvez você, meu amor, meu sonho...

Pronto, lá vem eu e meus sonhos de novo...

19/04/2006

Caio Lucas
Enviado por Caio Lucas em 19/04/2006
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