POR QUEM OS SINOS CHORAM (*)
Ao anoitecer, em silêncio, eu ouço um canto.
Não há chuva, não há mar nem sinfonia.
Olhos dos ramos são meus doces pirilampos
e o pensamento voa muito além do que devia.
Há no ar nostalgia, saudade...e uma beleza
neste cântico que não sei de onde vem.
É como perfume raro e rosa sobre a mesa
dobrando em amor como um sino de Belém.
Vibra na noite nas cavernas do meu peito.
Ilumina as trevas, apaga meus defeitos.
Já não há mais estrelas nem luas de papel.
Deste cântico vem a densa realidade:
entre teu ocaso e minha aurora da verdade
uma cruz na Via Láctea em mim te anoiteceu.
(*) título inspirado em "Por quem os sinos dobram" de Hemingway.
(Direitos autorais reservados).
Foto: imagem pesquisada no Google
Ao anoitecer, em silêncio, eu ouço um canto.
Não há chuva, não há mar nem sinfonia.
Olhos dos ramos são meus doces pirilampos
e o pensamento voa muito além do que devia.
Há no ar nostalgia, saudade...e uma beleza
neste cântico que não sei de onde vem.
É como perfume raro e rosa sobre a mesa
dobrando em amor como um sino de Belém.
Vibra na noite nas cavernas do meu peito.
Ilumina as trevas, apaga meus defeitos.
Já não há mais estrelas nem luas de papel.
Deste cântico vem a densa realidade:
entre teu ocaso e minha aurora da verdade
uma cruz na Via Láctea em mim te anoiteceu.
(*) título inspirado em "Por quem os sinos dobram" de Hemingway.
(Direitos autorais reservados).
Foto: imagem pesquisada no Google