A Dio Mio Perchè L’Amo
Teu Ser contemporizado
Contendente à indignação
Clama por paz em contralto
Tentando convergir-se à canção
Delambida pelo deleite
De brincar com nosso destino
Como adorno, reles enfeite
Da sua vida e desatino
Preso na enxovia
Subterrâneo escuro do teu coração, clamando
Está o meu amor que grita:
A Dio mio perchè l’amo!
Turva a tarde
Quero ver a cidade escura
Quero a veracidade tua
Como brasa que no inquieto arde...
Redingote redobrado em teu delineado corpo
És tão inocente em tua culpa
Estalando açoites em cordas de fogo
Fazendo-me refém de minha loucura
Num cartapácio
Provavelmente tua história de modo detalhado
Perdida gravada estará intacta
Esperando-me desvendá-la de fato
E por amar-te, o farei!