Sou tão pequena...
Sou tão pequena...
Mal vejo sua face.
Sou tão pequena...
Quase não escuto sua voz.
Sou tão desajeitada...
Mal consigo me encontrar.
Sou tão estranha,
As vezes não consigo me amar.
Fujo pela floresta de altas árvores,
No meio de suas folhas
Escondo minha ilusão.
Escondo minha face da lua,
Não gosto de dar explicação.
Entro no rio de perguntas,
Fujo pela gruta da ingratidão,
Assim escondo meu corpo
Para não precisar de perdão.
Sou tão pequena
Que mal vejo seus olhos...
Sou tão pequena
Que me perco na escurdião.